filosofia capilar na madrugada...

eu que geralmente arranco os fios grossos que me encomodam pelo simples fato de existirem, essa madrugada me peguei filosofando com fios nas mãos.
com um fio entre dois dedos fiz movimentos de vai-e-vem (não pensem besteira...pq eu pensei quando li) e ouvi um sonzinho baixinho mas chato, como se fosse um grito, mas ele só acontecia quando eu fazia o movimento contrariando a direção do fio.

disso podemos concluir que:

1) fios gritam quando são contrariados.
2) fios grossos devem gritar muito alto, por isso eu os arranco.
3) eu gosto de contrariar os fracos.
4) fios são gritos que crescem em nossas cabeças.
5) eu devia parar de arrancar fios.
6) eu devia raspar a cabeça e fazer um moicano pra ver se os fios montavam uma banda de punk-rock.
7) eu devia dormir e parar com essas filosofias na madrugada que não levam à nada.

...e muito além dessa filosofia, em tempos muito muito distantes (domingo), quatro pessoas bebiam vinho num bar muito muito distante:
cheisson, kekê, paula e melissa na mesa.
paula diz à melissa que não deveria tomar muito vinho pra não fazer merda.
melissa por sua vez concorda.
todos servidos, todos bebem e a conversa flui naturalmente.
a taça de paula se esvazia depois de um tempo, a do cheisson e a da kekê também, mas melissa ainda tem um pouco de vinho em sua taça.
paula pega a taça de melissa e toma uns dois goles.
melissa ao ver comenta:

"a pessoa que toma para si o vinho alheio."

quer mais?

"meu amigo se chama mayck, disse que o irmão dele se chama cayck."
"cayck quica."

conclusão: reunir pessoas e vinhos em tempos muito muito distantes pode gerar trocadilhos infames.
e isso é só um "petisco" do que acontece nas reuniões do "Saia Injusta".